Polêmica sobre a extinção dos dinossauros….

Essa notícia eu li no site: APOLO11.com, além de curiosa e interessante acrescenta mais polêmica sobre a extinção dos dinossauros. Confira:


Novas descobertas questionam a extinção dos dinossauros
O impacto de um grande asteroide ocorrido há 65 milhões de anos é a teoria que melhor explica a extinção em massa dos dinossauros. No entanto, descobertas recentes no local do impacto mostram que o choque do objeto ocorreu antes do desaparecimento da espécie e pode significar uma mudança na teoria atual.

A cratera deixada pelo impacto, batizada de Chicxulub, mede aproximadamente 180 quilômetros de diâmetro e foi descoberta em 1978 ao norte de Yucatán, no Golfo México. Assim que os especialistas descobriram traços do impacto logo abaixo da camada geológica correspondente ao período cretáceo-terciário, chamado período K-T, identificaram o local como o do possível choque responsável pela extinção em massa ocorrido neste período.

Novo Estudo

No entanto, diversos cientistas questionam essa interpretação. De acordo com um novo estudo publicado nesta segunda-feira pelo periódico “Journal of the Geological Society”, o impacto de Chicxulub não ocorreu no período K-T, mas pelo menos 300 mil anos antes. A conclusão é de um grupo de pesquisadores liderados por Gerta Keller, da universidade de Princeton e seu colega Thierry Adatte, da universidade de Lausanne, na Suíça.

De acordo com Richard Lane, da Fundação Nacional de Ciência, NSF, dos EUA, Keller e seus colegas continuam a acumular dados que permitirão uma nova reflexão sobre a extinção em massa ocorrida no final do período Cretáceo. Os dados coletados até agora mostram que a grande extinção pode não estar ligada ao impacto do asteróide.

Os estudos feitos próximos à localidade de El Penon mostram que entre quatro e nove metros de sedimentos foram depositados à razão de dois a três centímetros a cada mil anos após o impacto. Segundo Keller, o nível da extinção se localiza somente nos sedimentos acima desse intervalo, indicando que os dois eventos não ocorreram próximos no tempo.

Teoria Atual

Os defensores da teoria atual sugerem que a cratera e a extinção em massa não aparecem nos mesmos registros sedimentários devido aos terremotos e tsunamis que provavelmente ocorreram após o impacto, mas a tese é refutada por Keller. “O problema com essa interpretação é que o complexo do arenito estudado não foi depositado algumas horas ou meses após o impacto, mas durante um longo período de tempo”, explicou a cientista.

O estudo também constatou que os sedimentos que separam os dois eventos têm características normais de sedimentação, com túneis criados por criaturas que habitam leito do oceano, erosão e transporte de sedimentos, mas nenhuma evidência de perturbação da estrutura sedimentar. Além disso, os cientistas também encontraram evidências de que o evento de Chicxulub não teve o impacto na biodiversidade como sugerido até agora.

Na localidade de El Penon, por exemplo, os pesquisadores encontraram 52 espécies presentes nos sedimentos abaixo da camada do impacto e contaram as mesmas 52 espécies nas camadas superiores. “Descobrimos que nenhuma espécie foi extinta como resultado do choque”, disse Keller.

Erupções Vulcânicas

No entender de Keller a conclusão não deve provocar grandes surpresas. “Afinal, nenhuma outra extinção em massa está associada a um impacto, além disso, não se conhece nenhuma outra cratera gigante que pode ter provocado uma grande extinção”.

Descartando a possibilidade do impacto de Chicxulub ter provocado a extinção dos dinossauros, Keller acredita que o evento tenha sido provocado por violentas erupções vulcânicas ocorridas em Deccan Traps, na Índia, que liberaram grandes quantidades de poeira e gases que bloquearam a luz e amplificaram significativamente o efeito estufa.

Artes: No topo, concepção artística mostra o choque do asteroide que pode ter provocado a extinção dos dinossauros durante o período KT. Acima, local do impacto, na península de Yucatán, no Golfo do México. Crédito: Wikimedia Commons/Apolo11.com.


Sol: vídeo mostra a ejeção de massa coronal

O Observatório Solar Heliospheric capturou a ejeção de massa coronal (CME) neste vídeo(que mostra a atividade do Sol a partir de 19 janeiro – 23 janeiro). O final do filme mostra a interferência causada pelo ataque rápido de partículas energéticas solares emitidos pelo Sol. Crédito: SOHO / ESA e NASA
Ejeção de massa coronal é ejeção de material da coroa solar, geralmente observado através de um coronógrafo. O material ejetado é plasma, primariamente elétrons e prótons, com pequenas quantidades de materiais mais pesados tais como héliooxigênio e ferro. (Fonte: WIKIPEDIA)

ResearchGate – uma rede social para cientistas

Plataforma na internet criada para facilitar a troca de experiências entre pesquisadores tem cerca de 35 mil brasileiros
Notícias

Rede social para cientistas tem mais de 1 milhão de usuários

13/01/2012
Agência FAPESP – Mais de 1,3 milhão de pesquisadores de diversos países – 35 mil só do Brasil – já se inscreveram na plataforma ResearchGate, uma espécie de Facebook dos cientistas. A proposta da rede social é facilitar a comunicação e a troca de experiências entre pessoas que atuam na mesma área de investigação.
Como outras redes, o ResearchGate conta com diversos grupos de discussão, nos quais os membros podem fazer e responder perguntas. Mas, diferentemente de outros sites do gênero, os perfis dos participantes são estruturados como se fossem um currículo científico, o que facilita a busca de usuários por área de atuação.
Além disso, os pesquisadores podem incluir um índice com suas publicações e um blog pessoal. Um calendário informa os participantes sobre eventos científicos em todo o mundo e uma bolsa de empregos oferece mais de 13 mil vagas nas diversas áreas da ciência.
A plataforma é gratuita e foi criada em 2008 pelo médico alemão Ijad Madisch, graduado em Hannover e pós-graduado em Harvard. Ele conta que teve a ideia quando fazia a pós nos Estados Unidos e deparou com um problema para o qual não achava resposta.
Madisch conheceu um colega que pesquisava o mesmo assunto e tentou manter contato com ele pela internet, mas sentiu que faltava uma ferramenta adequada para isso.
“Grande parte dos recursos gastos em uma pesquisa acaba cobrindo experiências malsucedidas, que não ganham espaço nas publicações”, disse.
Com o ResearchGate, segundo Madisch, os cientistas podem receber informações sobre os trabalhos de colegas do mundo inteiro, inclusive sobre as experiências que não deram certo. Isso evitaria repetir o que já se mostrou falho.
De acordo com os administradores do site, 30 brasileiros, em média, se registram diariamente.
Mais informações: www.researchgate.net 

Explosões Solares (Erupções)

Vídeo da NASA mostra as Explosões Solares que ocorreram no dia 22/01/2012. A tempestade geomagnética foi classificada como de categoria 3 em uma escala que vai até 5. Por isto, é considerada “forte”, mas não “grave”.  Muito interessante, vale a pena conferir.
 Erupções solares são explosões na superfície do Sol causadas por mudanças repentinas no seu campo magnético. A atividade na superfície solar pode causar altos níveis de radiação no espaço sideral. Esta radiação pode vir como partículas (plasma) ou radiação eletromagnética (luz). O Sol libera porções de energia eletromagnética quando uma gigantesca quantidade de energia armazenada em campos magnéticos, acima das manchas solares, explode, produzindo um forte pulso de radiação que abrange espectro eletromagnético, desde as ondas de rádio até os raios X e raios gama.


Os gases emergem da superfície e são lançados na coroa solar, onde atingem temperaturas de mais de 1,5 milhão de graus centígrados, formando arcos chamados anéis coronais, enormes bolhas de gases ionizados com até 10 bilhões de toneladas. Depois, esfriam e voltam a se chocar com o Sol a uma velocidade próxima a 100 quilômetros por segundo.
As ejeções de massa coronal, que são partículas de altas energias, lançadas no espaço interplanetário podem transportar 10 bilhões de toneladas de gás eletrizado e superam a velocidades de um milhão de quilômetros por hora. Quando atingem a Terra, a magnetosfera do planeta desvia a maior parte da radiação, mas uma parte pode chegar à atmosfera superior, causando as tempestades geomagnéticas. As erupções solares são classificadas de acordo com o seu brilho em raios X no intervalo de comprimento de onda que vai de 1 a 8 Ångstroms.
Existem três categorias de “erupções”:
  • Erupções classe X: são importantes e grandes erupções que podem desencadear a suspensão de diversas atividades eletromagnéticas, suspender as transmissões das estações de rádio em todo o planeta e produzir tempestades de radiação de longa duração.
  • Erupções classe M: são erupções de média intensidade que afetam as regiões dos pólos e rápidos bloqueios nas emissões radiofônicas.
  • Erupções classe C: são pequenas erupções e não afetam o planeta.
  • Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Erup%C3%A7%C3%B5es_solares

O Segundo Bissexto…

Fonte: BBC Brasil

Enquanto todo o mundo presta atenção aos anos bissextos, poucos sabem que uma “ajeitada” muito mais frequente no tempo, mas muito mais irregular, é feita constantemente.
Uma mudança que é essencial para manter o bom funcionamento dos sistemas de GPS, das telecomunicações, e até dos arquivos que você transfere pela internet. 
O segundo bissexto surgiu no início da atual era tecnológica, em 1972. Ele é adicionado para manter a escala de tempo medida pelos relógios atômicos em fase com a escala de tempo baseada na rotação da Terra.
A razão para isto é que, enquanto os relógios atômicos, que usam as vibrações dos átomos para contar os segundos, são incrivelmente precisos, a Terra não é um cronometrista tão confiável quanto se acreditava – isto graças a uma ligeira oscilação que ela sofre conforme gira sobre seu próprio eixo.
“Desde a década de 1920 já se sabe que o movimento da Terra não é tão constante como tínhamos pensado inicialmente,” explica Rory McEvoy, curador de “horologia” do observatório de Greenwich, no Reino Unido.
Essa variação natural da Terra significa que as horas medidas pelos relógios atômicos e as horas baseadas na rotação da Terra ficam cada vez mais defasadas conforme o tempo passa.
Assim, a cada poucos anos, antes que essa diferença cresça mais do que 0,9 segundo, um segundo extra – o chamado segundo bissexto – é adicionado ao tempo oficial, para colocar novamente os dois em sincronia.

“O Serviço Internacional de Rotação da Terra monitora a atividade da Terra, e eles decidem quando é apropriado adicionar um segundo bissexto em nossa escala de tempo,” explica McEvoy.
Um dos maiores problemas é que, ao contrário dos anos bissextos, os segundos bissextos não são previsíveis. Eles são erráticos, porque as oscilações da Terra – o chamado balanço de Chandler – não é regular.
Mas a tentativa de se livrar do segundo bissexto está causando um racha dentro da comunidade internacional que estuda o tempo, o que deverá ser decidido pelo voto, durante a Conferência Mundial de Radiocomunicações, da União Internacional das Telecomunicações (UIT), em janeiro de 2012, em Genebra.
Uma pesquisa informal feita pela UIT no início deste ano revelou que três países – Reino Unido, China e Canadá – são fortemente contra a alteração do sistema atual.
No entanto, 13 países, incluindo os Estados Unidos, França, Itália e Alemanha, querem uma nova escala de tempo que não tenha segundos bissextos.
Mas, com quase 200 países membros, a grande maioria deles ainda terá que revelar o que realmente pensa sobre o tempo.
O Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), em Paris, é a organização internacional de padronização que é responsável por manter o tempo do mundo.
A organização acredita que o segundo bissexto deve acabar porque esses ajustes estão se tornando cada vez mais problemáticos para sistemas que precisam de uma referência estável e contínua de tempo.
“Ele está afetando as telecomunicações, é problemático para a transferência de dados pela internet (como o Network Time Protocol, ou NTP), bem como dos serviços financeiros,” diz o Dr. Arias Felicitas, diretor do BIPM.
“Outra aplicação que está sendo realmente muito, muito afetada pelo segundo bissexto, é a sincronização de tempo nos Sistemas Globais de Navegação por Satélite (GNSS). Os GNSS exigem uma sincronização de tempo perfeita – e segundos bissextos são um incômodo,” completa Felicitas.
Mas desacoplar o tempo civil da rotação da Terra também pode ter consequências a longo prazo.
“[Se você eliminar os segundos bissextos] o UTC irá se afastar continuamente do tempo baseado na rotação da Terra, fazendo-os gradualmente divergirem por uma quantidade crescente de tempo. Algo terá que ser feito para corrigir essa divergência cada vez maior,” explica Peter Whibberley, cientista do Laboratório Nacional de Física do Reino Unido.
Em algumas décadas, isso equivaleria a um minuto de diferença. E, ao longo de centenas de anos, isso significaria uma diferença de uma hora entre o tempo dos relógios atômicos e a escala de tempo baseada na rotação da Terra.
Em 2004, foi proposta a ideia da troca dos segundos bissextos por um salto de uma hora, a ser feita uma vez a cada alguns poucos séculos.
Uma possível solução, se o segundo bissexto for abolido, seria atrelar essa “hora bissexta” às mudanças no horário de verão.
“Os países poderiam simplesmente acomodar a divergência não adiantando os seus relógios na primavera, apenas uma vez a cada poucos séculos, assim você altera o fuso horário em uma hora para trazer de volta tempo civil em conformidade com a rotação da Terra,” propõe o Dr. Whibberley.

A importância e aplicações do Nióbio (Nb) no cotidiano

nióbio é um elemento químico, de símbolo Nbnúmero atômico 41 (41 prótons e 41 elétrons) e massa atómica 92,9 u. É um elemento detransição pertencente ao grupo 5 ou VB da classificação periódica dos elementos. O nome deriva da deusa grega Níobe, filha de Tântalo — que por sua vez deu nome a outro elemento da família 5B, o tântalo. É usado principalmente em ligas de aço para a produção de tubos condutores de fluidos. Em condições normais, é sólido. Foi descoberto em 1801 pelo inglês Charles Hatchett. O Brasil é o maior produtor mundial de nióbio e ferronióbio, uma liga de nióbio e ferro.
41Nb O nióbio é um metal dúctil, cinza brilhante, que passa a adquirir uma coloração azulada quando em contato com o ar em temperatura ambiente após um longo período. Suas propriedades químicas são muito semelhantes às do tântalo (elemento químico), que está situado no mesmo grupo. O metal começa a oxidar-se com o ar a 201 °C e seus estados de oxidação mais comuns são +3 e +5.

Aplicações

O nióbio apresenta numerosas aplicações. É usado em alguns aços inoxidáveis e em outras ligas de metais não ferrosos. Estas ligas devido à resistência são geralmente usadas para a fabricação de tubos transportadores de água e petróleo a longas distâncias.
  • Usado em indústrias nucleares devido a sua baixa captura de nêutrons termais.
  • Usado em soldas elétricas.
  • Devido a sua coloração é utilizado, geralmente na forma de liga metálica, para a produção de joias como, por exemplo, os piercings.
  • Quantidades apreciáveis de nióbio são utilizados em superligas para fabricação de componentes de motores de jatos , subconjuntos defoguetes , ou seja, equipamentos que necessitem altas resistências a combustão. Pesquisas avançadas com este metal foram utilizados noprograma Gemini.
  • O nióbio está sendo avaliado como uma alternativa ao tântalo para a utilização em capacitores.
O nióbio se converte num supercondutor quando reduzido a temperaturas criogênicas. Na pressão atmosférica (e quando puro) , tem a mais alta temperatura crítica entre os elementos supercondutores de tipo I, 9.3 K. Além disso, é um elemento presente em ligas de supercondutores que são do tipo II (como o vanádio e o tecnécio ), significando que atinge a temperatura crítica a temperaturas bem mais altas que os supercondutores de tipo I (30K, por exemplo).

História

O nióbio (mitologia gregaNíobe, filha de Tântalo) foi descoberto por Charles Hatchett em 1801. Hatchett encontrou o elemento no mineralcolumbita enviado para a Inglaterra em torno de 1750 por John Winthrop, que foi o primeiro governador de Connecticut. Devido à semelhança, havia uma grande confusão entre os elementos nióbio e tântalo que só foi resolvida em 1846 por Heinrich Rose e Jean Charles Galissard de Marignac que redescobriram o elemento. Desconhecendo o trabalho de Hatchett Since denominou o elemento de nióbio. Em 1864Christian Blomstrand foi o primeiro a preparar o elemento pela redução do cloreto de nióbio, por aquecimento, numa atmosfera de hidrogênio.
“Columbium” foi o nome dado originalmente ao elemento nióbio por Hatchet, porém, a IUPAC adotou oficialmente o nome “niobium” em 1950, após 100 anos de controvérsias. Muitas sociedades químicas e organizações governamentais referem-se ao elemento 41 pelo nome IUPAC. Entretanto, a maioria dos metalúrgicos e produtores comerciais do metal, principalmente estadunidenses, adota o seu nome original colúmbio.
Recentemente, o professor Luiz Roberto Martins de Miranda, da COPPEUFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), em orientação a diversas teses de mestrado e doutorado, descobriu ser o óxido de nióbio um poderoso agente anticorrosivo, capaz de suportar a ação de ácidos extremamente agressivos, como os naftênicos, hoje muito comuns no dia-a-dia da indústria de petróleo. Tal descoberta gerou patentes de processos e produtos, hoje já em uso por indústrias de petróleo e aciarias com o nome comercial de Niobização. 

Ocorrência

Placa de Nióbio.
O elemento nunca foi encontrado livre na natureza. É encontrado em minerais tais como niobita(columbita) (FeMn)(Nb, Ta)2O6niobita-tantalita [(Fe, Mn)(Ta, Nb)2O6], pirocloro (NaCaNb2O6F ), eeuxenita [(Y, Ca, CeUTh) (Nb, Ta, Ti)2O6]. Minerais que contêm nióbio geralmente contêm também o tântalo.
Grandes depósitos de nióbio foram encontrados associados a rochas de carbono – silicatos, e como constituinte do pirocloro.
Brasil detém 98% das reservas mundiais exploráveis de nióbio no mundo, e mais de 90% do total do minério presente no Planeta Terra. As Jazidas estão presentes em 3 cidades brasileiras: 61% proveniente de Araxá – MG, 21% das reservas em Catalão – GO e outros 12% em São Gabriel da Cachoeira – AM. Outra reserva importante de minerais de nióbio é do Canadá.[3]

Isótopos

O nióbio apresenta um único isótopo estável: Nb-93. Os radioisótopos mais estáveis são o Nb-92 com meia-vida de 34,7 milhões de anos, Nb-94 ( meia-vida de 20300 anos ) e o Nb-91 com meia-vida de 680 anos. Existe também um metaestável ( 0,031 mega elétron-volts ) com meia-vida de 16,13 anos
Outros vinte e três radioisótopos foram caraterizados. A maioria com meias-vida abaixo de duas horas, exceto o Nb-95 ( 35 dias ), o Nb-96 ( 23,4 horas ) e o Nb-90 ( 14,6 horas ).
O modo preliminar de decaimento dos isótopos com massas abaixo do isótopo estável Nb-93 é do tipo captura eletrônica e após este através deemissão beta , com casos de emissão de nêutrons como ocorre com os radioisótopos Nb-104, 109 e 110.

Precauções

Compostos que contêm nióbio raramente são encontrados pelas pessoas. Porém, em sua maioria, são altamente tóxicos. O pó metálico deste elemento irrita os olhos e a pele, e pode apresentar riscos de entrar em combustão.
Para o nióbio não se conhece nenhum papel biológico.
Fonte: NIÓBIO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2012. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ni%C3%B3bio&oldid=28492627>. Acesso em: 25 jan. 2012.

Eclipses da Lua de 2011 a 2020

Para quem gosta de acompanhar quando e onde vão ocorrer os Eclipses estou postando a tabela da NASA com links para animação da década (2011 a 2020), com datas e horários de Eclipses da Lua , confira:
Eclipses lunares: 2011 – 2020
Data de calendário TD de Maior Eclipse Tipo Eclipse Saros Series Magnitude Umbral Eclipse Duração Região geográfica de Eclipse Visibilidade
2011 15 de junho 20:13:43 Total 130 1,700 03h39m
01h40m
S. América, Europa, África, Ásia, Aus.
2011 10 de dezembro 14:32:56 Total 135 1,106 03h32m
00h51m
Europa, e África, Ásia, Aus. Pacífico, NA
2012 04 de junho 11:04:20 Parcial 140 0,370 02h07m Ásia, Aus. Pacífico, Américas
2012 28 de novembro 14:34:07 Penumbral 145 -0,187 Europa, e África, Ásia, Aus. Pacífico, NA
2013 25 de abril 20:08:38 Parcial 112 0,015 00h27m Europa, África, Ásia, Aus.
2013 25 de maio 04:11:06 Penumbral 150 -0,934 Américas, África
2013 18 de outubro 23:51:25 Penumbral 117 -0,272 Américas, Europa, África, Ásia
2014 15 de abril 07:46:48 Total 122 1,291 03h35m
01h18m
Aus. Pacífico, Américas
2014 08 de outubro 10:55:44 Total 127 1,166 03h20m
00h59m
Ásia, Aus. Pacífico, Américas
2015 04 de abril 12:01:24 Total 132 1,001 03h29m
00h05m
Ásia, Aus. Pacífico, Américas
2015 28 de setembro 02:48:17 Total 137 1,276 03h20m
01h12m
e Pacífico, Américas, Europa, África, Ásia w
2016 23 de março 11:48:21 Penumbral 142 -0,312 Ásia, Aus. Pacífico, Américas w
2016 16 de setembro 18:55:27 Penumbral 147 -0,064 Europa, África, Ásia, Aus., W Pacific
2017 11 de fevereiro 00:45:03 Penumbral 114 -0,035 Américas, Europa, África, Ásia
2017 07 de agosto 18:21:38 Parcial 119 0,246 01h55m Europa, África, Ásia, Aus.
2018 31 de janeiro 13:31:00 Total 124 1,315 03h23m
01h16m
Ásia, Aus. Pacífico, América do Norte w
2018 27 de julho 20:22:54 Total 129 1,609 03h55m
01h43m
S. América, Europa, África, Ásia, Aus.
2019 21 de janeiro 05:13:27 Total 134 1,195 03h17m
01h02m
c Pacífico, Américas, Europa, África
2019 16 de julho 21:31:55 Parcial 139 0,653 02h58m S. América, Europa, África, Ásia, Aus.
2020 10 de janeiro 19:11:11 Penumbral 144 -0,116 Europa, África, Ásia, Aus.
2020 05 de junho 19:26:14 Penumbral 111 -0,405 Europa, África, Ásia, Aus.
2020 05 de julho 04:31:12 Penumbral 149 -0,644 Américas, sw Europa, África
2020 30 de novembro 09:44:01 Penumbral 116 -0,262 Ásia, Aus. Pacífico, Américas

Abreviaturas Geographic (usado acima): n = norte, s = sul, leste e =, w = oeste, central, c =

1 ] Maior Eclipse é o instante em que a distância entre o eixo da sombra umbral da Terra e do centro do disco da Lua atinge um mínimo.
2 ] magnitude Umbral é a fração do diâmetro da Lua obscurecida pela sombra umbral da Terra no instante de maior eclipse. Para eclipses totais, a magnitude umbral é sempre maior ou igual a 1. Para eclipses parciais, a magnitude umbral é sempre maior que 0 e menor que 1. Para eclipses penumbral, a magnitude umbral é sempre negativo (ou seja, menor do que 0).
3 ] Eclipse Duração é a duração da fase parcial de um eclipse parcial. Para eclipses totais dois valores são dadas. O primeiro é o período entre o início eo fim das fases parciais, enquanto que o segundo valor (em negrito é a duração da fase total.
4 ] Região Geográfica de Eclipse Visibilidade é a porção da superfície da Terra em que parte do eclipse pode ser visto.
FONTE: NASA


Eclipses do Sol de 2011 a 2020

Para quem gosta de acompanhar quando e onde vão ocorrer os Eclipses estou postando a tabela da NASA com links para animação da década (2011 a 2020), com datas e horários de Eclipses do Sol, confira:
Eclipses solares: 2011 – 2020
Data de calendário TD de Maior Eclipse Tipo Eclipse Saros Series Magnitude do Eclipse Duração Central Região geográfica de Eclipse Visibilidade
(Link para o Mapa Global) (Link para a Animação) (Link para a Google Map) (Link para Saros) (Link para a Tabela Path)
2011 04 de janeiro 08:51:42 Parcial 151 0,858 Europa, África, Ásia c
2011 01 de junho 21:17:18 Parcial 118 0,601 e Ásia, n América do Norte, Islândia
2011 01 de julho 08:39:30 Parcial 156 0,097 s do Oceano Índico
2011 25 de novembro 06:21:24 Parcial 123 0,905 s da África, Antártica, Tasmânia, Nova Zelândia
2012 20 de maio 23:53:53 Anular 128 0,944 05m46s Ásia, Pacífico, América do Norte
[Annular: China, Japão, Pacífico, EUA w]
2012 13 de novembro 22:12:55 Total 133 1,050 04m02s Austrália, Nova Zelândia, s Pacífico, s S. America
[Total: n Austrália, s Pacífico]
2013 10 de maio 00:26:20 Anular 138 0,954 06m03s Austrália, Nova Zelândia, c Pacific
[Annular: n Austrália, Ilhas Salomão, c Pacífico.]
2013 03 de novembro 12:47:36 Híbrido 143 1,016 01m40s e Américas, s Europa, África
[Hybrid: Atlântico, c África]
2014 29 de abril 06:04:32 Anular 148 0,987 s Índico, Austrália, Antártida
[Annular: Antarctica]
2014 23 de outubro 21:45:39 Parcial 153 0,811 n Pacífico, América do Norte
2015 20 de março 09:46:47 Total 120 1,045 02m47s Islândia, Europa, Africa n, n Asia
[Total: n Atlântico, é Faroé, Svalbard]
2015 13 de setembro 06:55:19 Parcial 125 0,788 s Africa, s indianos, Antarctica
2016 09 de março 01:58:19 Total 130 1,045 04m09s e Ásia, Austrália, Pacífico
[Total: Sumatra, Borneo, Sulawesi, Pacific]
2016 01 de setembro 09:08:02 Anular 135 0,974 03m06s África, Oceano Índico
[Annular: Atlantic, c África, Madagascar, Índia]
2017 26 de fevereiro 14:54:32 Anular 140 0,992 00m44s s S. América, Atlântico, África, Antártida
[Annular: Pacific, Chile, Argentina, Atlântico, África]
2017 21 de agosto 18:26:40 Total 145 1,031 02m40s América do Norte, América do Sul n
[Total: n Pacífico, dos EUA, s Atlântico]
2018 15 de fevereiro 20:52:33 Parcial 150 0,599 Antarctica, s S. America
2018 13 de julho 03:02:16 Parcial 117 0,336 s Austrália
2018 11 de agosto 09:47:28 Parcial 155 0,737 n Europa, Ásia ne
2019 06 de janeiro 01:42:38 Parcial 122 0,715 ne Ásia, Pacífico n
2019 02 de julho 19:24:07 Total 127 1,046 04m33s s Pacífico, América do Sul
[Total: s Pacífico, Chile, Argentina]
2019 26 de dezembro 05:18:53 Anular 132 0,970 03m39s Asia, Austrália
[Annular: Arábia Saudita, Índia, Sumatra, Bornéu]
2020 21 de junho 06:41:15 Anular 137 0,994 00m38s África, SE Europa, Ásia
[Annular: c África, a Ásia, China, Pacífico]
2020 14 de dezembro 16:14:39 Total 142 1,025 02m10s Pacífico, s S. America, Antarctica
[Total: s Pacífico, Chile, Argentina, s Atlântico]
Abreviaturas Geographic (usado acima): n = norte, s = sul, leste e =, w = oeste, central, c =
1 ] Maior Eclipse é o instante em que a distância entre o eixo da Lua da sombra e do centro da Terra atinge um mínimo.
2 ] eclipses híbridos são também conhecidos como eclipses anulares / total. Tal eclipse é total e anular ao longo de seções diferentes de seu caminho umbral.
3 ] magnitude Eclipse é a fração do diâmetro do Sol obscurecido pela lua. Para eclipses anulares, a magnitude do eclipse é sempre menor que 1. Para eclipses totais, a magnitude do eclipse é sempre maior ou igual a 1. Para ambos os eclipses anulares e totais, o valor listado na verdade é a relação de diâmetros entre a Lua eo sol.
4 ] Duração Central é a duração de um eclipse total ou anular a Maior Eclipse. Maior Eclipse é o instante em que o eixo da sombra da Lua passa mais próximo ao centro da Terra.
5 ] Região Geográfica de Eclipse Visibilidade é a porção da superfície da Terra, onde um eclipse parcial pode ser visto. O caminho central de um eclipse total ou anular cobre uma região muito menor da Terra e é descrita entre colchetes [].
FONTE: NASA

Novas descobertas sobre o Universo

Cientistas listam 4 novas descobertas e inovações da astronomia

Fonte: BBC BRASIL – 17/01/2012

Matéria escura. NasaA matéria escura não emite radiação e não pode ser observada por telescópios (Foto: Nasa)
Exoplaneta. NasaCientistas encontraram vários exoplanetas, girando em torno de outras estrelas (Foto: Nasa)
A verdadeira cor da Via Láctea, exoplanetas, um observatório voador e a matéria escura estão entre as últimas novidades da astronomia.
No último congresso da Sociedade Astronômica Americana, realizado em Austin, nos Estados Unidos, de 8 a 12 de janeiro, especialistas de todo o mundo apresentaram os últimos desenvolvimentos no estudo do cosmos.

“O telescópio Kepler e as microlentes gravitacionais estão abrindo uma espécie de nova era para a descoberta dos planetas”, diz James Palmer, especialista em ciência da BBC.Embora não se conheça vida fora da Terra, para os especialistas estamos iniciando uma nova era no que diz respeito ao nosso conhecimento sobre outros planetas.

Mais planetas são revelados e novas formas de observação e ferramentas acrescentam dados que ajudam a esclarecer, aos poucos, alguns mistérios do espaço. Veja alguns deles.

A verdadeira cor da Via Láctea

A aparência branca da Via Láctea vista da Terra é, na verdade, resultado de um jogo de luz.
“Para os astrônomos, um dos parâmetros mais importantes é a cor das galáxias. Isso nos indica a idade das estrelas”, diz Jeffrey Newman, da Universidade de Pittsburgh
Uma comparação entre várias galáxias também teve um resultado pouco surpreendente: a cor é de fato branca.
A novidade, no entanto, refere-se à tonalidade específica.
Trata-se do branco da neve da primavera logo depois do amanhecer ou antes do entardecer, segundo os pesquisadores, o que poderá trazer informações sobre a idade da Via Láctea.
Até então, um problema recorrente para detectar a tonalidade era a poeira espacial que interfere nos observatórios instalados na Terra.Os pesquisadores reuniram, então, informações de milhões de galáxias similares à Via Láctea. A partir de um modelo especificamente elaborado para o estudo, foi feita uma média de cor, cujo resultado foi o branco da neve.
Com o resultado, será possível avançar no estudo sobre a origem da Via Láctea, que já tem várias estrelas em fase de decadência, diz o professor.

Estrelas e planetas

Usando uma microlente gravitacional, a equipe de cientistas encontrou uma série de exoplanetas (que estão fora do sistema solar) girando em torno de outras estrelas. A descoberta indica a existência de milhões de outros planetas, apenas na Via Láctea.
O método que permitiu a descoberta consiste em usar a gravidade de uma estrela grande para amplificar a luz de estrelas ainda mais distantes e com planetas ao seu redor.
Os astrônomos usam uma série de telescópios relativamente pequenos, conectados em rede, e através destes observam o raro evento de uma estrela passando diante da outra, como se vê da Terra.
A equipe de cientistas usou recentemente esse sistema para observar planetas e ainda que o número de descobertas tenha sido relativamente pequeno, pode-se chegar a uma estimativa de quantos podem existir na galáxia.
Embora o telescópio Kepler seja a principal ferramenta para descobrir novos exoplanetas nos últimos anos, as microlentes são melhores para localizar planetas de todos os tamanhos e em diferentes distâncias.
“Apenas nos últimos 15 anos fomos de nenhum planeta conhecido além do sistema solar aos 700 que temos hoje”, diz Martin Dominik, da Universidade de Saint Andrews, no Reino Unido.

Observatório voador

O congresso também mostrou dados captados por um telescópio bastante incomum, cuja particularidade é estar instalado na carcaça de um avião 747.
O grande feito do Sofia (Observatório Estratosférico para Astronomia Infravermelha) foi captar imagens do que parece ser uma estrela em formação.
“Esta parte da Nebulosa de Órion tem sido observada por décadas. É o mais próximo da formação de uma estrela na galáxia, o que nos dá a melhor medida de como as estrelas se formam”, explica o professor James De Buizer, da Universities Space Research Association (USRA).
Com 15 toneladas, o telescópio é montado em um suporte giratório para que possa permanecer com suas lentes fixas nas estrelas.
Ele foi projetado especialmente para analisar o cosmos na porção infravermelha do espectro eletromagnético, uma vez que os telescópios instalados na Terra não conseguem enxergar essa parte porque o vapor de água na atmosfera absorve essa luz infravermelha.

Os mistérios da matéria escura

No congresso, uma equipe franco-canadense apresentou as maiores imagens já vistas da chamada matéria escura, a misteriosa substância que compõe 85% do universo.
As imagens cobrem um espaço cem vezes maiores que aquele até então captado pelo telescópio Hubble e são compatíveis com as teorias em voga até então.
Na nova imagem, os aglomerados de matéria escura podem ser visto circundando as galáxias, conectados por filamentos soltos de matéria escura.
A professora Catherine Heymans, da Universidade de Edimburgo, explica que “as teorias da matéria escura indicavam que ela formaria uma intrincada e gigante rede cósmica”.
É exatamente o que vemos nesses dados, uma rede cósmica abrigando as galáxias”, diz.
A matéria escura não emite nenhum tipo de radiação eletromagnética e por isso não pode ser observada, sozinha, por telescópios. Ela pode, no entanto, ser detectada por meio de um estudo de como a luz é refletida por elementos que ficam à sua volta.
As quatro imagens foram feitas em diferentes estações do ano, cada uma capturando uma parcela do céu que, vista da terra, é tão grande como a palma de uma mão.
Essas descobertas constituem um grande salto adiante no entendimento da matéria escura e da forma como ela afeta o jeito que vemos a matéria normal nas distintas galáxias pela noite.
Juntas, as imagens mostram mais de 10 milhões de galáxias, cuja luz traz indícios da estrutura mais ampla da matéria escura.
A professora Catherine Heymans, da Universidade de Edimburgo, explica que “a luz de uma galáxia distante que chega até nós é curva, por causa da gravidade da massa da matéria que se encontra no meio” do caminho.
“A Teoria da Relatividade de Einstein nos diz que a massa altera o espaço e o tempo, então quando a luz chega até nós, vinda do universo, caso cruze a matéria escura, essa luz torna-se curva e a imagem que vemos é distorcida”, explica a professora.

Biomassa e Biogás: Produzindo energia elétrica a partir do lixo…

Fontes de energia


A busca por fontes renováveis de energia é um dos temas mais importantes da atualidade. A nossa sobrevivência esta intimamente ligada as transformações energéticas, pois tudo que existe na natureza, pode ser reciclado e reaproveitado de alguma maneira, com por exemplo, o que chamamos de lixo orgânico(restos de animais e vegetais), que por ser utilizado como Biomassa, produzindo  o Biogás, ambos podendo ser utilizados para produção de energia elétrica. Vamos entender os processos dessa transformação energética.


Biomassa

Atualmente, a maior parte da energia consumida no Brasil é proveniente de fontes renováveis como a hidroeletricidade e a biomassa. Situação privilegiada no que se refere a suas fontes primárias de oferta de energia.
Cerca de 30% das necessidades de energia no país são supridas por biomassa, sob as seguintes formas:
    • lenha para queima direta nas padarias e cerâmicas;
    • carvão vegetal para redução de ferro gusa em fornos siderúrgicos e combustíveis alternativos nas fábricas de cimento do Norte e Nordeste;
    • queima de carvão mineral, álcool etílico ou álcool metílico no Sul, para fins carburantes e para indústria química.

    Como funciona

    O conceito de biomassa compreende todas as matérias orgânicas utilizadas como fontes de energia. Os resíduos agrícolas, madeira e plantas – como a cana-de-açúcar, o eucalipto e a beterraba, colhidos com o objetivo de produzir energia – são os exemplos mais comuns da biomassa.
    As plantas armazenam energia solar e a transformam em energia química que pode ser convertida em combustível ou calor e, conseqüentemente, em eletricidade. E como podem ser plantadas e replantadas continuamente, considera-se biomassa um recurso renovável.

    Sistemas de Cogeração da Biomassa

    Permitem produzir simultaneamente energia elétrica e calor útil. Estes sistemas configuram a tecnologia mais racional para a utilização de combustíveis.
    Este é o caso das indústrias sucro-alcooleira e de papel e celulose, que além de demandar potência elétrica e térmica, dispõem de combustíveis residuais que se integram de modo favorável ao processo de cogeração.

    Gaseificação Industrial

    A energia química da biomassa pode ser convertida em calor e depois em outras formas de energia, que são:
      • Direta – a mais utilizada, obtida pela combustão na fase sólida;
      • Indireta– quando são produzidos gases e/ou líquidos combustíveis através da pirólise.
      Este processo é dividido em três etapas:
        • Secagem – a retirada da umidade pode ser feita quando a madeira é introduzida no gaseificador, aproveitando-se a temperatura do mesmo. Contudo, a operação que utiliza madeira seca é mais eficiente;
        • Pirólise ou carbonização – durante esta etapa, formam-se gases, vapor d’água, vapor de alcatrão e carvão;
        • Gaseificação – libera a energia necessária ao processo, pela combustão parcial dos produtos da pirólise.
          Vantagens da gaseificação da biomassa:
        • As cinzas e o carbono residual permanecem no gaseificador, diminuindo a emissão de particulados;
        • O combustível resultante é mais limpo e, na maioria dos casos, não há necessidade de controle de poluição;
        • Associada a catalisadores, como alumínio e zinco, a gaseificação aumenta a produção de hidrogênio e de monóxido de carbono e diminui a produção de dióxido de carbono.

        Biogás

        O biogás é outra forma de aproveitamento da biomassa, é uma fonte barata e abundante de energia. Pode ser obtido de resíduos agrícolas, ou mesmo de excrementos de animais e dos homens.
        A formação do biogás acontece, basicamente, durante a decomposição da matéria viva por bactérias microscópicas. Durante este processo, as bactérias retiram da biomassa parte das substâncias de que necessitam para continuarem vivas, e lançam na atmosfera gases e calor. Este é o biogás.
        O biogás pode ser utilizado no funcionamento de motores, geradores, moto picadeiras, resfriadores de leite, aquecedor de água, geladeira, fogão, lampião, lança-chamas. Pode ainda substituir o gás liqüefeito de petróleo na cozinha, porém o biogás não compete com a produção de alimentos.
        Nas propriedades agrícolas, o biogás pode ser produzido em aparelhos simples chamados biodigestores. Os resíduos que sobram, uma substância com aspecto de lodo, quando diluída em água, podem ser utilizados como fertilizantes.

        Composição do Biogás

        O biogás é obtido a partir da digestão anaeróbia de matéria orgânica, como estercos de animais, lodo de esgoto, lixo doméstico, resíduos agrícolas, efluentes industriais e plantas aquáticas. É uma mistura composta principalmente de gás carbônico (30%) e metano (65%).
        A variação do poder calorífico do biogás (de 5000 a 7000 Kcal/m3) depende da quantidade de metano presente no mesmo. Quanto maior a quantidade de metano, maior será a pureza do biogás e, assim, maior será o seu poder calorífico. O biogás altamente purificado pode alcançar até 12 000 Kcal/m3.
        Um metro cúbico de biogás equivale a:
          • 0,613 litro de gasolina;
          • 0,579 litro de querosene;
          • 0,553 litro de óleo diesel;
          • 0,454 litro de gás de cozinha;
          • 1,536 quilo de lenha;
          • 0,790 litro de álcool hidratado;
          • 1,428 kW de eletricidade.